EMAE: privatização de Tarcísio em energia tem Tanure a bordo; vale investir na empresa?

Eletropaulo, CESP, CPFL e, agora, a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia): o governador Tarcísio de Freitas privatizou a última estatal do setor de energia do estado de São Paulo.

Em leilão realizado em 19 de abril, o fundo Phoenix, liderado pelo investidor Nelson Tanure, arrematou a Emae por R$ 1,04 bilhão, superando ofertas de EDF Brasil e Matrix Energy.

Antes do certame, investidores em busca de um prêmio catapultaram o preço das ações em 40%, mas se frustraram com o valor pago pelo Phoenix (R$ 70,65). Em consequência os papéis desabaram desde então.

No entanto, os analistas são unânimes com relação ao potencial da Emae pós-privatização, destacando suas finanças equilibradas e melhoria nas margens com adequação de operações e pessoal.

Analistas porém, recomendam cautela, de olho no papel de Tanure e da Eletrobras (com sua fatia de 39% na Emae). Sem grandes atrativos no curto prazo, fundamentos seriam (inclusive sobre dividendos) para médio e longo prazos.

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