Entenda como a saúde do seu cérebro impacta diretamente suas finanças

Estudo

Decorar as tabelas de multiplicação na escola primária pode ter valido a pena e ajudado a torná-lo melhor na gestão do dinheiro. Isso é o que afirma um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Binghamton e da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos.

Pesquisa

A pesquisa usou uma tecnologia de imagem avançada para medir a estrutura cerebral das pessoas e a conectividade funcional quando elas completam tarefas financeiras, como calcular um troco.

O resultado

Os resultados mostraram que as partes do cérebro associadas à recuperação verbal automática estavam positivamente associadas à capacidade financeira, significando que aqueles que praticam habilidades matemáticas aprendidas na escola podem estar melhor preparados para uma boa gestão financeira ao longo da vida.

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O que diz especialista?

“Se você tem maiores volumes cerebrais ou maior conectividade nessas regiões envolvidas nessas representações verbais, ou acesso a essas representações verbais, [os achados sugerem] que você se sai melhor em tarefas financeiras”, diz Ian McDonough, um dos co-autores do artigo e professor associado de psicologia na Universidade de Binghamton.

Resultados

Quando alguém não memorizou aritmética — como o fato de que dois mais dois são quatro —, usa a parte de cálculos do cérebro, o que aumenta a possibilidade de erro, diz McDonough.

Resultados

Se um indivíduo começa a cometer mais erros em suas tarefas financeiras, isso pode ser um sinal de uma região do córtex frontal em diminuição.

Conclusão

De qualquer forma, aprender tarefas financeiras — e continuar a praticá-las são as chaves para ter uma saúde cerebral ao longo da vida. De forma mais ampla, McDonough sugere que se envolver em exercícios mentais pode ajudar a manter o cérebro afiado — e, em última análise, pode aumentar as habilidades financeiras.

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