Esperar que a vida esteja perfeitamente organizada para, só então, sentir felicidade pode ser uma das maiores armadilhas emocionais da atualidade.
Segundo um levantamento global realizado em 2022 pela Oracle, cerca de 88% dos adultos afirmaram estar em busca de novas experiências que lhes proporcionem felicidade.
Contudo, segundo Rachel Goldman, essa esperança de que o bem-estar virá somente com certas conquistas específicas pode levar à frustração, já que os “cenários ideais” raramente acontecem como imaginado.
A especialista afirma que muitas pessoas condicionam a felicidade a metas futuras: encontrar um parceiro, casar, conquistar uma vaga dos sonhos ou alcançar determinado peso. Mas, para ela, a felicidade não deve ser adiada até que esses marcos sejam atingidos.
Outro ponto central da abordagem de Goldman está na importância de concentrar energia no que é possível controlar. Ela ressalta que insistir em se preocupar com fatores externos e imprevisíveis apenas aumenta a angústia.
A mensagem final de Goldman é clara: não condicione sua felicidade a situações futuras nem desperdice energia com o que não está ao seu alcance. No fim, “tudo depende da nossa mentalidade”, conclui.