A recente ampliação do crédito consignado para trabalhadores do setor privado com carteira assinada está movimentando o setor bancário e reacendendo discussões sobre rentabilidade e distribuição de lucros.
Desde a última sexta-feira (25), a nova modalidade passou a ser disponibilizada nas plataformas digitais de todas as instituições financeiras, marcando o início de uma nova fase no mercado de crédito voltado à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Com a entrada dos grandes bancos no programa, o mercado volta-se agora para os impactos dessa operação nos lucros e, especialmente, nos dividendos das instituições listadas na Bolsa.
Projeções apontam que o Banco do Brasil deve assumir a dianteira como o maior distribuidor de proventos nos próximos meses.
Segundo estimativas de analistas do mercado financeiro, a rentabilidade com dividendos do banco estatal pode alcançar até 11% em 2026, com projeções de retorno similares já em 2025.
Essa performance supera a de concorrentes como Itaú e Bradesco, cujos dividendos esperados para o próximo ano variam entre 8% e 11%, conforme dados de casas de análise como Empiricus, VG Research e Nord Investimentos.