Com o aumento nas contas de energia, economizar se tornou uma necessidade para muitos. Diante desse cenário, pesquisadores e especialistas têm alertado para a importância de adotar hábitos mais eficientes no consumo de eletricidade e no uso dos eletrodomésticos.
O pesquisador Luis Juanicó, do CONICET, deu orientações ao portal argentino TN para otimizar o uso de eletrodomésticos e tornar o consumo doméstico mais eficiente. Segundo o especialista, dispositivos que utilizam resistência elétrica, como chaleiras e aquecedores de água, podem gerar um gasto elevado.
Aquecer água com uma chaleira elétrica por apenas uma hora diária, por exemplo, consome cerca de 45 kWh por mês. A sugestão é recorrer às chaleiras comuns, utilizando fogões a gás para reduzir custos.
Quando comparados aos aquecedores a gás e elétricos, os primeiros são mais econômicos. Além disso, o especialista recomenda optar por chuveiros maiores para limitar o uso de água quente sem comprometer o conforto.
No embate entre fogões elétricos e ar-condicionado, a escolha recai sobre o ar-condicionado, desde que seja eficiente, entre 400% e 500%, são mais econômicos que os aparelhos de aquecimento com resistência.
Em relação à máquina de lavar, prefira lavar as roupas com água fria. Ciclos com água aquecida podem consumir até 40 litros de água a 90 graus, aumentando bastante o consumo de energia. Outra dica é concentrar a lavagem em um único dia da semana e deixar as roupas de molho antes de iniciar o processo.
A geladeira, responsável por cerca de um terço do consumo de energia de uma residência, merece atenção especial. Ao trocar o eletrodoméstico, optar por modelos com baixo consumo, classe A na etiqueta de eficiência energética, é fundamental. Modelos modernos gastam cerca de 60 kWh por hora, enquanto modelos antigos chegam a consumir 100 kWh.
Embora o ferro elétrico não seja um dos maiores vilões do consumo, usá-lo apenas uma vez por semana, para passar todas as roupas de uma só vez, evita gastos desnecessários.