O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado também para pagar dívidas pessoais. Criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, o FGTS pode ser sacado uma vez por ano, utilizando a modalidade do Saque-Aniversário.
Desde julho de 2020, o Conselho Curador do FGTS permite que trabalhadores utilizem parte do saldo para quitar ou abater até 80% do valor de parcelas de empréstimos consignados em instituições financeiras conveniadas.
Primeiro, faça um levantamento detalhado de suas finanças, identificando todas as dívidas e os juros. Depois, defina quanto do saldo do FGTS será utilizado e para quais dívidas, evitando decisões impulsivas e garantindo um direcionamento estratégico do recurso.
Estruture um orçamento que permita acompanhar gastos e reduzir despesas, crucial para evitar novas dívidas. Após isso, defina metas financeiras de curto e longo prazo para manter o foco na quitação das dívidas e na construção de uma reserva financeira para o futuro.
Entender que o valor utilizado do FGTS não estará disponível para emergências futuras, incluindo estratégias para lidar com imprevistos sem recorrer a dívidas.
Para sacar o FGTS com o objetivo de negociar dívidas, é necessário ter, claro, um saldo disponível. A partir disso, fazer o planejamento financeiro familiar e procurar o banco ou instituição financeira que contenha a dívida.