O que se sabe sobre Galípolo, próximo presidente do Banco Central?

Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central, foi indicado para a presidência do BC no fim de agosto. Nesta terça-feira (8), enfrentou uma sabatina no Senado, uma das etapas para a aprovação da indicação.

O economista reforçou a autonomia do Banco Central para tomar decisões sobre os juros e adotou o tom de continuidade em relação ao trabalho feito por Roberto Campos Neto, atual presidente.

Quem é Galipolo?

Nascido em 1982, Galípolo é graduado em Ciências Econômicas pela PUC de São Paulo. Entre 2007 e 2008, foi chefe da assessoria econômica da secretaria dos transportes metropolitanos do Estado de São Paulo e diretor da unidade de estruturação de projetos de concessão.

Depois foi CEO do Banco Fator, conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Neste primeiro momento, a postura de Galípolo na sabatina agradou o mercado.

Este “alívio” em relação aos temores de intervenção acontece porque houve uma reação negativa do mercado quando Galípolo foi anunciado. Ele era visto como um economista “heterodoxo”, mais leniente com a inflação e gastos, e alinhado ao presidente Lula.

Agora, o mercado deve ficar atento aos primeiros passos dele em 2025, quando assumir o cargo, já que Galípolo afirmou manter a sua independência na tomada de decisão.

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