Guerra em Israel vai impactar projeções do Ibovespa para o fim de 2023?

Veja quais são as avaliações dos analistas

No primeiro pregão após os ataques, na segunda-feira, 9, o Ibovespa abriu aos 114 mil pontos, alcançando os 115 mil pontos na máxima, e fechando em 115.156 pontos. Das empresas que aditivaram o índice, destaque para a Petrobras (PETR3 e PETR4) e as chamadas Junior Oils – Prio (PRIO3), PetroRecôncavo (RECV3) e 3R (RRRP3).

Acontece que o conflito no Oriente Médio fez disparar o petróleo, que desde o início do conflito acumula alta de 7,5%. O investidor buscou indícios para checar se a guerra poderia alterar as projeções para o Ibovespa. Para os analistas consultados, o fôlego que o principal índice da Bolsa tomou tem pouco a ver com os acontecimentos recentes.

De acordo com Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, a guerra no Oriente Médio é local e o Ibovespa tende a sofrer mais impacto por causa dos juros longos nos EUA, neste momento, do que por conta do conflito bélico. A corretora projeta que o principal índice da Bolsa brasileira feche 2023 entre 114 mil pontos e 122 mil pontos.

Luís Moran, head da EQI Research, vai na mesma linha e afirma que o Ibovespa encerrará 2023 próximo dos 120 mil pontos. Andre Fernandes, sócio da A7 Capital, por sua vez, destaca que agora que se iniciou o ciclo de queda da taxa Selic, a visão acerca do Ibovespa ficou bem mais otimista, mas somente para o próximo ano.