O ministro da Fazenda Fernando Haddad é um forte defensor da taxação dos super-ricos e está começando a angariar adeptos à sua causa.
A ideia é aplicar um imposto de 2% que atingiria as fortunas de cerca de 3 mil bilionários. O potencial anual de arrecadação poderia chegar a R$ 250 bilhões anuais.
Haddad enxerga que este tributo internacional contribuiria para um desenvolvimento global sustentável, ao mesmo tempo que exigiria maior cooperação entre diferentes países.
Evasão fiscal, opacidade no tamanho de algumas fortunas e o fato de que alguns super-ricos pagam proporcionalmente menos impostos que a classe média são outros argumentos discutidos.
A proposta brasileira está sendo analisada dentro do âmbito do G20 e ainda não há um calendário para sua implementação. A cúpula ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro.