O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo não irá retomar o horário de verão este ano. Mas não descartou essa possibilidade em 2025. A medida, para aliviar a situação dos reservatórios, afeta pouco as empresas do setor elétrico.
Diogo Moura Carneiro, professor da FIPECAFI, diz que o horário de verão deve provocar um efeito positivo na utilização de outras fontes na matriz energética, mas não um efeito muito severo para grandes empresas geradoras que atuam em fonte hidroelétrica.
Felipe Corleta, da GTF Capital, pensa o mesmo. Os setores de geração e transmissão possuem contratos de remuneração firmados no longo prazo e independem de questões pontuais como a mudança do horário de verão.
Já Alexandre Rocha, da RJ+ investimentos, as empresas de distribuição de energia podem ver uma ligeira redução na receita devido ao menor consumo de energia nos horários de pico. No entanto, isso pode ser compensado por investimentos em infraestrutura.
Para Fabiano Barboza, do Grupo Studio, as empresas Taesa (TAEE11), Engie Brasil (EGIE3), CPFL Energia (CPFE3) e Equatorial Energia (EQTL3) devem ter distribuições de dividendos acima de 7%, independente dos impactos do horário de verão.