O Ibovespa é um índice de referência ‘ruim’ para o investidor?

Considerado o mais importante da B3, o índice mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Valores brasileira.

Contudo, quando o critério é rentabilidade, os resultados do IBOV deixam a desejar – até mesmo no longo prazo – em comparação a outros indicadores importantes do mercado.

Um estudo realizado pela Tag Investimentos, gestora com R$ 14 bilhões sob gestão, mostra que o Ibovespa tem o pior desempenho histórico em comparação a índices, além de apresentar alta volatilidade

De 2005 até janeiro deste ano, o IBOV subiu 275,23% no acumulado do período, mas ainda assim permanece distante dos outros índices de bolsa, como IDIV, IEE, IBLV e IFNC.

Esse grupo registrou valorizações de até 815,02% durante o mesmo período, com uma volatilidade inferior ou similar ao do IBOV.

Para a TAG Investimentos, os números trazem uma conclusão: o Ibovespa é ineficiente como benchmark (índice de referência).

Há uma explicação para isso. No Brasil, ao contrário da maioria dos países com macro normal, a maior parte do retorno vem de dividendos e não da apreciação de capital, segundo a análise da gestora

Por esse motivo, um índice composto por 50% do IBLV e 50% por IDIV seria mais apropriado para a realidade do mercado brasileiro.

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