Imóveis: consórcio ou financiamento? Qual vale mais a pena com alta de juros?
Recentemente o Banco Central elevou a Selic, a taxa básica de juros, em 10,75%, em reação à alta da inflação no Brasil. E isso não é uma boa notícia para quem está comprando imóveis.
Isso porque quando a Selic sobe, geralmente os juros dos contratos de financiamento imobiliário acompanham a alta, encarecendo a compra da casa própria.
É nessa hora de ciclos incertos de alta dos juros que muita gente considera adquirir imóveis através dos consórcios, exatamente por esses manterem suas taxas fixas. Parece bom, certo?
No consórcio, você entra em um grupo e paga as parcelas regularmente. Você recebe o montante necessário para adquirir o imovel, na forma de uma carta de crédito, através de lances e sorteios.
Se a grande vantagem do consórcio é não ter juros, o lado ruim é nos casos de inadimplência dentro do grupo e quando você é um dos últimos a serem contemplados no sorteio (e isso pode levar meses ou anos).
Lembre-se que, antes de entrar em um consórcio, avalie sua capacidade financeira de encarar este tipo de modalidade, o tempo de aquisição e os prazos (afinal, os juros podem cair se optar por financiamento).