A paralisação do PGB foi confirmada por meio de ofício assinado pelo presidente do INSS, Gilberto Waller Junior.
Segundo o documento, a principal causa é a ausência de verba no orçamento para manter o pagamento por produtividade aos servidores e peritos.
Processos que estavam sendo analisados em ritmo acelerado, sob regime especial, voltam agora à fila. Agendamentos fora do expediente padrão foram suspensos e o volume de novos atendimentos pode ser afetado.
Dados internos mostram uma tendência de crescimento no número de pedidos pendentes. Em 2023, o estoque era de cerca de 1,5 milhão.
Além da suspensão do programa, o INSS ainda lida com os efeitos da greve de médicos peritos, que durou 235 dias e impactou diretamente a análise de benefícios que dependem de avaliação médica.
Para retomar o programa, o INSS aguarda a liberação de R$ 89,1 milhões em crédito suplementar, ainda sem previsão de aprovação.