A inteligência artificial (IA) tem ganhado espaço acelerado no dia a dia das pessoas, e no campo das finanças pessoais não é diferente. Seja no backoffice das instituições financeiras ou no contato direto com investidores, a tecnologia atua como uma espécie de “copiloto”, ajudando a tornar as decisões mais racionais e a reduzir vieses emocionais.
Mesmo assim, Billi reforça que a responsabilidade final sobre as decisões deve continuar sendo do usuário. “A IA pode apoiar o processo, mas o controle precisa permanecer nas mãos do investidor”, afirma.
O professor Alessio Chiuratto, da Faculdade Anhanguera, explica que a IA processa informações convertendo palavras em números, que permitem distinguir contextos como “banco de dados” e “banco de investimentos”. Ele ressalta que modelos voltados a finanças passam por treinamentos supervisionados e aprendizado com feedback humano, o que melhora a precisão das respostas, mas não elimina a necessidade de análise crítica.
Na prática, a IA pode economizar tempo e reduzir assimetrias de informação, sintetizando cálculos e dados em segundos. Ainda assim, especialistas alertam para riscos como as “alucinações”, quando o sistema gera respostas convincentes, porém incorretas. Por isso, é essencial oferecer contexto nos prompts e compreender minimamente o conteúdo que está sendo analisado.