A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,44% em setembro, de acordo com dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (9).
Para as pessoas, no dia a dia o maior peso foi o da conta luz. Ela disparou 5,36% em setembro com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
Os alimentos e bebidas também sofreram impactos nos seus preços. O grande vilão foi o mamão, que avançou 10,34%. A alta de preços também atingiu a laranja-pera (10,02%), café moído (4,02%) e o contrafilé (3,79%).
No lado das quedas, destacaram-se a cebola (-16,95%), o tomate (-6,58%) e a batata-inglesa (-6,56%). Segundo André Perfeito, o resultado da inflação do mês foi influenciado por questões climáticas, causadas pelas recentes queimadas e secas.
Para evitar que a inflação dispare e incomode o bolso do consumidor, o Banco Central do Brasil precisa subir juros. A meta de inflação para 2024 é de 3%, com uma tolerância de até 4,5%. Restando três meses para o fim do ano, o indicador está em 3,31%.