Os primeiros dias de abril exigiram do investidor fôlego e paciência para absorver todos os eventos que foram desencadeados pelas tarifas recíprocas de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
Mas para quem busca alcançar a tão sonhada independência financeira, a volatilidade diária das bolsas é um detalhe no portfólio. Para esses investidores, o foco está nas ações boas pagadoras de dividendos e resilientes a cenários de caos.
Contudo, apenas alocar o seu capital neste tipo de papel não será suficiente para ter sucesso no mercado. O grande “segredo” está no reinvestimento dos dividendos, acompanhado pelos aportes periódicos.
Com essa estratégia, o investidor se beneficia dos efeitos dos juros compostos ao longo dos anos que potencializam os retornos na carteira de investimentos.
Um levantamento da Elos Ayta Consultoria, encomendado pelo AGF, plataforma que ensina o jeito do megainvestidor Luiz Barsi de investir, mostra os detalhes desse método ao simular os retornos das ações ao longo de seis anos com e sem reinvestimentos dos dividendos.
As ações da Metal Leve (LEVE3) foram as que apresentaram a maior diferença. Em seis anos, o investidor com posição na companhia que não reinvestiu os dividendos ao longo do período, teve um retorno de apenas 11,19%.
Já para quem reinvestiu os dividendos, acumulou uma rentabilidade na ordem de 122,77% no mesmo intervalo de tempo.