Lula, 100 dias: Ibovespa tem pior início de mandato em quase 30 anos
De bate boca com BC a crise das Americanas, confira 10 fatos que marcaram o período
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O Ibovespa desabou 3,06% no primeiro pregão após a posse de Lula, reagindo ao discurso do presidente criticando o teto de gastos, apesar de ter prometido um governo responsável.
Na mesma semana em que o mercado digeria as invasões ao Congresso, Palácio do Planalto e STF, é anunciado um rombo contábil de R$ 20 bilhões no varejista, iniciando uma crise de confiança.
Com tom severo sobre a trajetória da inflação e a manutenção da taxa de juros no mesmo patamar – pela quarta consecutiva –, o principal índice da bolsa recua nos três pregões seguintes.
Com a fala do presidente do BC sobre uma eventual revisão da meta de inflação de 3,25% para 3,50%, em 2023, há um aumento nas tensões e o Ibovespa reage mal.
Índice tem piora com expectativas relativas à dosagem dos juros no combate à inflação, mexendo com a aversão dos investidores ao risco. Ata do Fed publicada no dia ajuda a levar o Ibovespa a uma queda de 5,54% no mês.
Em dia morno, falas do presidente Lula sobre o Brasil não poder virar refém do BC e sua política monetária provocam nova instabilidade na Bolsa.
A mais longa sequência de baixas na Bolsa teve como protagonista a quebras dos bancos Silicon Valley Bank e Signature, abrindo uma crise bancária nos EUA que contaminou outros mercados.
Gigante financeiro suíço fica insustentável e precisa ser vendido à pressas ao seu rival UBS. Em ajuste de preços, Ibovespa chegou a subir neste dia, mas testemunhou retrações nos pregões subsequentes.
Copom decide pela manutenção da Selic em 13,75% a.a., aumentando as tensões entre Campos Neto e o Palácio do Planalto, o que reverberou em novos recuos na bolsa.
Ibovespa sobe com a apresentação das novas regras fiscais pelo ministro da fazenda Fernando Haddad. No entanto, ante análises mais detalhadas e demora em apresentar projeto ao Congresso, Bolsa aguarda novos desdobramentos.