Nos últimos anos o varejo online cresceu com marketplaces asiáticos como Shopee, Shein e Aliexpress.
Esses varejistas oferecem de gadgets eletrônicos a roupas modernas e bacanas a preços convidativos, com a vantagem de não serem tributados.
O limite atual de isenção é de US$ 50 em transações entre pessoas físicas, mas isso está para mudar em julho de 2024.
Segundo a Receita Federal, esta brecha estaria sendo utilizada de forma fraudulenta, já que a remessa é feita por uma empresa.
Para o ministro da Fazenda Fernando Haddad isso seria uma espécie de “contrabando digital” que prejudica a concorrência.
Para Haddad essa tributação deve render entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões aos cofres públicos, sem que haja a criação de um novo imposto.
Além de ajudar o governo a atingir as metas do arcabouço fiscal, a medida também agrada em cheio um outro setor.
Após o anúncio da proposta, as ações de varejistas brasileiros como Lojas Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) disparavam na bolsa de valores.