Magalu (MGLU3) em baixa decide por grupamento de ações; entenda
O varejista Magazine Luiza (MGLU3) aprovou em assembleia ordinária e extraordinária em 24 de abril o grupamento de suas ações ordinárias, na proporção de 10 para 1.
Os acionistas terão então o prazo de 24 de maio de 2024 para ajustarem suas ações em múltiplos de 10, ou se desfazerem de suas posições.
Eventuais frações de ações da companhia de Luiza Trajano serão então aglutinadas e alienadas em leilão na Bolsa.
A consolidação de ações ocorre para melhorar sua liquidez, diminuir volatilidades ou deixar de ter o status de penny stocks (negociada aos centavos). Casos recentes aconteceram com Oi (OIBR3), Marisa (AMAR3) e Casas Bahia (BHIA3).
Uma das ações queridinhas durante a pandemia, os papéis do Magalu valorizaram-se 81.030% entre 2015 e 2020, no auge do e-commerce, altos investimentos e na esteira da compra da Netshoes.
À altura da conclusão da aquisição da Kabum!, o valor de mercado do Magazine Luiza já se deteriorava com juros altos, perda de poder de consumo do brasileiro e forte concorrência.
No primeiro pregão após o anúncio do grupamento, as ações abriram em queda, reforçando o derretimento acumulado do ano, superior a 25%.