O dólar superou os R$ 6,26 no dia 18 de dezembro, o maior valor desde o início do Plano Real em 1994.
A cotação da moeda americana vem em disparada há algum tempo, renovando os recordes de fechamento dia após dia desde que superou os R$ 6 pela primeira vez no final de novembro.
O estresse cambial se deve a alguns fatores, mas o principal é o risco fiscal no Brasil. O mercado teme que o governo esteja perdendo o controle das contas públicas; um cenário que poderia fazer a inflação disparar nos próximo anos.
Enquanto o Congresso não aprova as medidas propostas pelo governo para reduzir gastos públicos, o mercado exige mais prêmio nos ativos de investimento. O que faz o dólar subir.
Lá fora, a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA e a perspectiva de juros mais altos no país também jogam a favor de um dólar mais forte.