A iniciativa traz mudanças significativas nas regras de financiamento habitacional, com foco na ampliação do crédito e no estímulo à construção civil.
Antes da mudança, os bancos eram obrigados a aplicar apenas 65% dos depósitos em poupança no crédito habitacional. Agora, essa exigência será gradualmente ampliada até alcançar 100%.
Uma das principais novidades do novo modelo é a redução do valor de entrada exigido para financiamento. A cota máxima de financiamento foi elevada de 70% para 80% do valor do imóvel.
Em termos práticos, um imóvel de R$ 500 mil exigia, anteriormente, uma entrada de R$ 150 mil. Com a nova regra, esse valor cai para R$ 100 mil, facilitando o acesso à casa própria, especialmente para quem não possui uma grande reserva financeira.
O novo modelo também ajusta os limites do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), aumentando o valor máximo de imóveis financiáveis de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Com mais crédito imobiliário disponível, espera-se uma reação positiva no setor da construção civil, que poderá expandir os investimentos.