O que é e como funciona o FGC (Fundo Garantidor de Crédito)?

Sabe aquela história que seus depósitos na poupança ou na renda fixa possuem uma garantia, mesmo quando o banco vai à falência? Pois é, isso existe e quem te dá essa segurança é o FGC.

O Fundo Garantidor de Crédito é uma instituição privada sem fins lucrativos, criada em 1995, que ajuda a manter a estabilidade do sistema financeiro brasileiro, oferecendo liquidez em certos ativos.

O FGC cobre depósitos diversos como a caderneta de poupança, conta salário, saldo de conta corrente e operações de renda fixa (CDB, LCI, LCA, letras hipotecária e de câmbio).

O que o FGC não cobre: depósitos judiciais e no exterior, bem como ações, previdência privada (VGBL e PGBL), debêntures, CRI, CRA, fundos de investimento e COE, entre outros.

E os títulos do Tesouro Direto?

Pergunta boa, mas como os títulos da dívida já são garantidos pelo governo federal, não são cobertos pelo FGC.

E quanto o FGC realmente garante?

O fundo garante o valor máximo de R$ 250 mil tanto para pessoas físicas como jurídicas contra a instituição financeira afetada. Há também um teto de R$ 1 milhão a cada quatro anos.

O prazo de pagamento do saldo varia, assim como a data limite em que estará disponível, mas o FGC informa os correntistas e investidores através de seu site e o da instituição liquidada.

Fazem parte do FGC dezenas de instituições, de bancões como BB, Caixa, Itaú, Santander e Bradesco a Citibank, Deutsche, Safra e Modal, passando por fintechs (C6, Nubank, Inter).

E instituições como Sicoob, Sicredi, Cresol e Unicred? Elas são cobertas por uma outra entidade, a FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito), com um teto de R$ 200 mil.