Um determinado produto pode vir a faltar, mas o mercado tem alta demanda por ele e aceita pagar preços mais altos. Exemplo: o preço da cenoura disparou quando o excesso de chuvas destruiu plantações.
Se os insumos de um determinado produto ou serviço aumentam de preço, o produtor repassa esse custo adicional aos consumidores. Exemplo: o preço do queijo acompanha o preço do leite.
É o que acontece em alguns serviços, que têm reajustes automáticos baseados em índices de inflação que, eventualmente, se retroalimentam. Exemplo: aluguéis de imóveis baseados no IGPM.
É reajustar o preço de um produto já aguardando um suposto aumento.
IPCA (a inflação oficial, calculada pelo IBGE) e IGPM (da FGV) levam em consideração o aumento de preços em diferentes aspectos, como no varejo ou ao consumidor, e em distintos setores (incluindo alimentação e habitação).
Há uma diferença entre o IPCA e o quanto o brasileiro realmente sente no bolso. Isso ocorre pois cada família tem diferentes cestas de consumo (umas gastam muito em educação, enquanto que outras em alimentação).
A deflação, a diminuição de preços, pode ser bem-vinda no curto prazo, mas quando ocorre por longos períodos torna-se um sinal de que o consumo está caindo e que a economia não está crescendo.