O que fazer com as ações do Banco do Brasil (BBAS3)?
Influenciadores do mercado financeiro respondem
Influenciadores do mercado financeiro respondem
O Banco do Brasil passou por uma crise depois da piora dos resultados no segundo trimestre de 2025. O cenário acendeu debates sobre as ações do BB: parte do mercado adota uma postura mais cautelosa, enquanto outros enxergam uma oportunidade de longo prazo.
Os números divulgados pelo balanço do BB no dia 14 de agosto firmaram o pessimismo que já rondava a empresa. Além da queda de 60% no lucro líquido, a empresa enfrentou uma redução do volume de dividendos e o aumento da inadimplência, sobretudo no agronegócio.
Em live para AGF, plataforma de investimentos, Louise Barsi comentou que a decisão sobre manter ou não ações do BB deve estar ligada à confiança do investidor, não em movimentos momentâneos de mercado. “Se vocês ficarem tentando adivinhar cotação de curto prazo, vão perder dinheiro”, afirmou.
Tiagro Nigro e Bruno Perini compararam o balanço do banco com o Nubank. “O resultado do Nu veio muito bom e com 12 anos de história está lucrando igual o Banco do Brasil que tem mais de 100 anos. O BB não vai quebrar, mas o lucro deve diminuir e ficar pressionado por mais tempo”.
A educadora financeira, Beatriz Aguilar, acha que não é o fim do mundo. “Inclusive, lá em 2016 a gente viu um cenário pior”, comentou. Apesar dos resultados negativos, ela reforçou que o banco não corre risco de quebrar. “A recuperação será gradual, mas quedas adicionais podem oferecer oportunidades para investidores pacientes”, conclui.
No fim, os influenciadores concordam que o Banco do Brasil atravessa por uma turbulência, mas a divergência está no impacto de longo prazo: parte vê lucros pressionados e risco de volatilidade, enquanto outros destacam solidez e capacidade de recuperação, ainda que exija paciência do investidor.