Oscar 2023: como bilionária indústria do cinema ganha dinheiro?
No entanto, até favoritos a Melhor Filme podem amargar prejuízos
No entanto, até favoritos a Melhor Filme podem amargar prejuízos
Enquanto o alemão Nada de Novo no Front teve basicamente sua audiência limitada ao Netflix, o blockbuster Top Gun: Maverick apostou na lógica inversa, priorizando a exibição em cinemas com som e imagem que maximizam a experiência.
Dependendo do título, as principais fontes de renda dos estúdios e produtoras são a bilheteria dos cinemas, distribuição em streaming, video on demand (VOD), direitos de TV, venda de DVDs e Blurays, merchandising e licenciamento de produtos (pense em coisas como brinquedos e materiais escolares).
Apesar de títulos como o pioneiro Star Wars gerarem bilhões em produtos licenciados e bilheteria, muitos vencedores do Oscar – como Moonlight e Guerra ao Terror – tem faturamento bem limitado. Ou dão prejuízo mesmo. Tudo por conta de apelo comercial limitado ou altos custos de produção e promoção.
São os donos da Universal Pictures, Amblin e Dreamworks. Em seu acervo estão títulos de sucesso como Jurassic Park, Meu Malvado Favorito, Minions, E.T. e Velozes e Furiosos.
Madagascar, Missão: Impossível, Star Trek, De Volta para o Futuro, Indiana Jones, Titanic, Transformers e Top Gun são campeões de bilheteria do estúdio fundado na era de ouro do cinema.
A Warner Bros. detém os direitos de produtoras como HBO e DC Studios. Entre seus maiores sucessos estão franquias como Harry Potter, Matrix, Blade Runner, O Hobbit, Mad Max e dos personagens do universo DC Comics (Batman, Aquaman e Coringa).
Fundada em 1923, em Burbank, um subúrbio de Los Angeles, iniciou sua trajetória com desenhos animados como o então revolucionário Branca de Neve e licenciando os produtos de Mickey Mouse.
Novata do grupo, é a dona dos estúdios Columbia e Tristar. Entre seus principais sucessos estão Ghostbusters, Karate Kid, Men in Black, Rambo, Homem-Aranha e títulos mais recentes da série 007, como Spectre e Skyfall.
A MGM, um dos grandes estúdios dos EUA e responsável por clássicos como Ben-Hur, O Mágico de Oz, boa parte da série 007 e Rocky, entrou em dificuldades financeiras na virada deste século, quase faliu e hoje pertence à Amazon de Jeff Bezos.
Neste ano novamente não teremos representantes na cerimônia do Oscar. Por aqui boa parte dos títulos depende de patrocínios e leis de incentivo ao audiovisual, já que possuem limitado apelo comercial e não conquistam espaço nas salas de cinema.