Pink Money: entenda o significado do “dinheiro rosa”
Em uma época em que o consumo ideológico vem ganhando força, o Pink Money (dinheiro rosa) toma relevo no incentivo a negócios da comunidade LGBTQIA+.
Essa vertente estimula empreendimentos que promovam a inclusão, diversidade e entendimento de grupos ou iniciativas sociais marginalizadas pela sociedade.
Além disso, ele compreende o bilionário potencial de compra da comunidade, direcionando assim campanhas mercadológicas e até desenvolvendo produtos específicos.
Muito além de ser gay-friendly, marcas novas e mainstream dos mais distintos setores abraçam a causa em linha com suas políticas ESG.
Um exemplo do consumo social é o Black Money, que promove e fomenta financeiramente empreendimentos criados e geridos por negros.
O Black Money promove a geração de renda, empregos e impostos de negócios como restaurantes, startups, fintechs, incubadoras e varejo desta comunidade.
A princípio, apesar de focadas, essas iniciativas não são excludentes, promovendo também o respeito às diferenças.
O capitalismo cor de rosa pode ser um fator na melhoria da tolerância, apesar de nem sempre ser um processo sem sobressaltos, como na campanha VW Polo em 2022.
Companhias como Coca-Cola (NYSE:KO), Microsoft (Nasdaq:MSFT) e Apple (Nasdaq:AAPL) abertamente adotam programas pró-LGBTI+ para seus colaboradores e consumidores.
Além da questão da identificação, há oportunidades para conquistar uma fatia de um público de alta renda com, por exemplo, ETFs de ações de companhias alinhadas ou AAIs da comunidade.