O Pix, método de pagamento instantâneo adotado por milhões de brasileiros, tem surpreendido com cobranças inesperadas em determinadas transações.
Apesar de, em sua proposta inicial, o serviço ser gratuito para pessoas físicas, algumas exceções previstas pelas regras do Banco Central têm levado à aplicação de tarifas — e até juros — em situações específicas.
Em geral, o uso do Pix permanece sem custo para o cidadão comum. No entanto, operações fora do padrão habitual ou que envolvem atividades comerciais estão sujeitas a encargos, o que tem gerado queixas e dúvidas entre os usuários.
A cobrança pode ocorrer, por exemplo, quando a transferência é realizada fora dos canais digitais como em atendimentos presenciais ou por telefone, em vez dos aplicativos ou sites das instituições financeiras. Nesse caso, os bancos estão autorizados a aplicar uma taxa.
Além disso, o recebimento de valores via Pix também pode acarretar custos, nos seguintes casos: Quando o número de transferências recebidas por uma pessoa física ultrapassa 30 por mês; Se o pagamento for feito por QR Code do tipo dinâmico; Quando o valor transferido tem origem em uma conta empresarial.
Prefira sempre fazer as transferências pelo app do banco ou via internet banking; Monitore o número de recebimentos mensais, especialmente se você utiliza o Pix para vendas ou prestação de serviços; Ao usar QR Codes para receber valores, opte pelo modelo estático.