O temido inventário é um instrumento que relaciona todos os bens e direitos de uma pessoa para que este patrimônio possa ser devidamente repartido entre seus herdeiros.
Um inventário pode ser feito extrajudicialmente em cartório (desde que sem dívidas e com impostos já pagos) ou ser judicial, quando envolve testamentos, juiz, nomeação de inventariante, avaliação de bens e homologação da partilha.
E é exatamente nesses casos que os valores podem ficar bem salgados e, pior, o inventário e a partilha levarem um bom tempo para serem concluídos e os herdeiros usufruírem do patrimônio a ser recebido.
Quanto custa o inventário?
Os advogados podem pedir uma porcentagem do patrimônio total ou estabelecer um valor fixo mínimo seguindo tabelas das OABs locais. Partilhas com ou sem litígios podem encarecer o processo.
Esses honorários advocatícios podem variar de 6% a 10% do valor total. Some-se a isso custas processuais, cartoriais, peritos em avaliação imobiliária e o imposto ITCMD (4% ou mais) e aí facilmente os herdeiros verão no mínimo 10% do valor dos bens evaporarem.
E isso tudo pode ficar ainda mais caro com a reforma tributária. Não é à toa que donos de imóveis e seus herdeiros legais estão se organizando melhor e melhorando o planejamento sucessório e adiantando a herança ainda em vida.