O aumento da atividade econômica e a retomada das oportunidades contribuem para a redução do número daqueles que nem estudam e nem trabalham, conhecidos popularmente como “nem-nem”.
O número de jovens entre 14 e 29 anos que estavam sem emprego e fora da escola chegou a 8,9 milhões no segundo trimestre de 2025.
Entre 2020 e 2025, a ocupação entre os jovens cresceu consideravelmente. A quantidade de jovens trabalhando, mas sem estudar, aumentou 32% na informalidade e 25% entre aqueles com carteira assinada. Esse grupo representa 17,9% da população jovem, a menor proporção em uma década.
Apesar da melhora, o desemprego ainda atinge duramente os jovens no início da vida profissional. Por exemplo, entre os jovens de 18 anos, a taxa de desocupação é elevada, atingindo 20,2%.
No segundo trimestre de 2025, a média salarial dos 26,8 milhões de jovens ocupados era de R$ 2.314, valor 38% menor que o recebido pelos trabalhadores acima de 30 anos.
Os dados também indicam que 69% dos jovens empregados trabalham no setor privado, percentual bem superior ao registrado entre trabalhadores mais velhos, onde essa participação é de 45%.