As Bolsas de Valores globais estão vivendo um rali em 2024. Nos Estados Unidos, por exemplo, o boom da inteligência artificial e os fortes resultados corporativos, levaram o S&P 500 e o Nasdaq a patamares de recordes históricos.
Os três índices de Bolsa com maior rentabilidade nos cinco primeiros meses do ano pertencem à América do Sul. Apenas o Brasil ficou de fora da festa e crava agora o pior desempenho entre os grandes mercados do mundo.
A disparidade entre o desempenho da Bolsa brasileira e seus pares reforça um ponto que tem aparecido em muitas análises recentes. O problema do Ibovespa, especialmente nas últimas semanas, é doméstico.
O sentimento, que já não era dos melhores, se deteriorou de forma acentuada depois de dois eventos principais: a revisão da meta fiscal para 2025 e o racha na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O mercado começou a revisar as projeções traçadas para o fim de 2024, tanto para a Bolsa, quanto para o câmbio e a Selic. Tudo sob o mesmo argumento: a piora das expectativas em relação à capacidade do governo em entregar as metas fiscais prometidas.
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