O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a abertura de uma auditoria “urgente” sobre a gestão da Previ após ser detectado um “prejuízo” de R$ 14 bilhões em um dos planos de previdência da instituição.
A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) é quem cuida da aposentadoria de funcionários, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil.
A abertura do processo no TCU acontece por causa do retorno do Previ 1, o maior fundo de pensão da gestora, que só rendeu 2% entre janeiro e novembro de 2024. Com esse desempenho, a carteira do fundo perdeu R$ 14 bilhões.
A carteira do Previ 1 está disponível no site da companhia. A maior parte da queda vem da parcela investida em ações, que teve retorno negativo de 9% em 2024.
A maior posição da Previ é a Vale (VALE3); e a mineradora caiu mais de 23% em 2024 no seu pior desempenho anual em nove anos.
Além das ações, nenhuma das outras estratégias superou o benchmark. A maior parte da carteira do Previ 1 é de renda fixa e rendeu 7,7%; o CDI deu 9,05% no mesmo período.
A empresa de posicionou, dizendo que a rentabilidade deve ser analisada no longo orazo. E que há "percepções equivocadas" sobre o que é déficit e o que é prejuízo. A Previ disse que, apesar do retorno ruim, não precisou vender nenhum ativo e segue pagando seus beneficiários.