Compreender quem faz parte da chamada classe A no Brasil vai muito além de observar grandes salários. Envolve olhar para os dados de renda, entender como a riqueza está distribuída e analisar o papel que essa elite econômica desempenha no cenário nacional.
Apesar de avanços recentes na economia, o país ainda convive com altos níveis de desigualdade, o que torna essencial identificar quem concentra os maiores rendimentos.
Conforme a Agência Brasil, em março de 2025, a renda média mensal dos trabalhadores brasileiros chegou a R$ 3.378. Esse é o maior valor registrado em mais de dez anos e representa um aumento significativo frente ao início do ano.
Segundo dados da tabela do IBGE, divulgados pelo portal Bora Investir da B3, para fazer parte da classe A no Brasil, é preciso ter uma renda mensal domiciliar superior a R$ 26 mil, valor que apenas 4,4% da população ocupa.
Conforme o IBGE, a queda do desemprego para 6,2% em maio de 2025 e o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a mais de 39 milhões de pessoas, ajudaram a impulsionar a renda média nacional.
Apesar da melhora nos indicadores, a distância entre os que mais ganham e os que vivem com pouco ainda é grande. A renda da classe A pode ser até dez vezes superior à das classes mais baixas, evidenciando a concentração de renda.