Embora o rendimento seja um critério importante, a classificação das classes sociais no Brasil vai muito além da análise da renda mensal e inclui fatores como o nível de escolaridade, o acesso a serviços básicos, a qualidade da moradia e o padrão de consumo.
Uma das formas de compreender essas classificações é segmentar a população em três grandes blocos: quem está na base da pirâmide, os que compõem o centro e os que fazem parte do topo.
Segundo o IBGE, a classe E está junto com a classe D e abrange os lares com menor poder de compra, sendo composta por famílias cuja renda total mensal não ultrapassa os R$ 3.500.
O rendimento médio mensal do trabalhador brasileiro chegou a R$ 3.378 em maio de 2025, valor que representa o melhor desempenho da última década.
O aumento na renda média está relacionado à queda na taxa de desemprego, que chegou a 6,2% em maio, e ao crescimento dos empregos formais, com mais de 39 milhões de brasileiros com carteira assinada.
O aumento da renda média favorece a estabilidade financeira das famílias, ampliando o acesso ao crédito e fortalecendo o consumo interno. Entretanto, no cenário atual, 49,4% dos brasileiros fazem parte da Classe D/E, que representa a maior fatia da população.