Em julho, o valor da cesta básica de alimentos diminuiu em 15 capitais brasileiras e aumentou em outras 12, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, da Conab e do DIEESE.
Os estados em que os valores mais diminuíram foram: Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro e Campo Grande. Já os aumentos mais significativos foram registrados na região Nordeste, com Recife liderando a lista, seguida por Maceió.
São Paulo e Florianópolis são as capitais onde se encontram as cestas básicas mais caras, no valor de R$ 865,90 e R$ 844,89, respectivamente, seguidos por Porto Alegre (R$ 830,41), Rio de Janeiro (R$ 823,59) e Cuiabá (R$ 813,48).
Nas cidades das regiões norte e nordeste, onde a composição da cesta de alimentos é distinta, os valores mais baixos foram observados: Aracaju (R$ 568,52), Maceió (R$ 621,74), Salvador (R$ 635,08) e Porto Velho (R$ 636,69).
Considerando o desconto de 7,5% destinado à Previdência Social, em média, quem recebe esse salário destinou 50,94% de seus rendimentos para a compra dos alimentos. No mês de junho, essa proporção subiu, alcançando 51,13%.
Com base na cesta básica mais cara entre as capitais estudadas, que é a de São Paulo, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário para um trabalhador manter uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.274,43.