Reajuste da mensalidade escolar: como negociar descontos?
O fim de ano está chegando e um dos maiores rombos no orçamento de famílias e universitários é o reajuste de matrículas e mensalidades de escolas e faculdades.
As instituições de ensino não seguem um padrão para reajustar seus valores como é comum acontecer com o aluguel de imóveis. Em vez disso, podem atualizar as mensalidades baseadas em taxas da inflação, aumento de salários e outros custos.
Só para se ter uma ideia, um estudo do Grupo Rabbit com 345 escolas paulistas aponta que elas devem ter, em média, um aumento de 9,5% no valor das mensalidades no próximo ano letivo. Isso é mais que o dobro do IPCA projetado para 2024, de 4,64%.
Renegociando a mensalidade
O primeiro passo é o diálogo, onde a escola ou universidade irá apresentar justificativas para o aumento, como melhorias pedagógicas, investimentos em novas instalações ou mesmo a troca de métodos de ensino.
Muitas instituições oferecem bolsas e descontos para bons alunos em dificuldades financeiras, famílias com mais de um aluno e àqueles que sempre pagam os boletos em dia.
Se mesmo assim achar que um eventual aumento é abusivo, você pode entrar em contato com o Procon de seu estado e tentar um acordo com intermediação.
E atenção! As instituições de ensino privadas não podem promover aumentos no meio do ano letivo e estudantes inadimplentes não podem ser desligados ou sofrer outras penalidades até o fim do ano (ensino fundamental e médio) ou semestre (universidades).
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