Reforma tributária, novos impostos, dividendos: como proposta afeta investimentos

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da reforma tributária e muitos investidores estão de olho para saber como ela mexerá com seus ativos.

Com um dos sistemas tributários mais complexos e onerosos do planeta, a simplificação de alíquotas, impostos e tributos é muito esperada por contribuintes e empresariado.

A proposta prevê a extinção de cinco impostos – IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS –, sendo os três primeiros federais e os dois últimos estadual e municipal, respectivamente.

Dois novos tributos serão criados: CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), no lugar dos federais, e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que unifica e substitui ICMS e ISS.

O CBS e o IBS funcionariam como os IVAs (Impostos sobre Valor Agregado) que vigoram em vários sistemas tributários no exterior.

Já o Imposto Seletivo, já apelidado de imposto do pecado, incidirá sobre produtos danosos à saúde e ao meio ambiente como agrotóxicos, cigarros e bebidas alcoólicas.

Focada na simplificação do sistema tributário, esta fase da Reforma ainda não inclui questões como tributação de dividendos e JCP e ganhos de capital, que serão analisados em breve.

Para as empresas de capital aberto e com ações negociadas na Bolsa, fizemos uma matéria especial com os possíveis impactos da reforma sobre 16 setores específicos.

De possíveis elevações da carga sobre varejo e transportes a posições neutras e setores beneficiados, confira a matéria completa.

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