Com Selic em queda, onde investir em Renda Fixa para maximizar retorno no curto prazo?

Os investidores aguardam o resultado da reunião do Copom de setembro para saber se haverá um novo corte da Selic e como isso mexerá com suas carteiras de investimentos.

No entanto, uma nova redução da taxa básica de juros – hoje aos 13,25% – não deixará de manter a Renda Fixa no topo das escolhas de muitos brasileiros.

O Boletim Focus (que engloba as expectativas do mercado financeiro) de 15 de setembro aponta o IPCA (o índice oficial da inflação) encerrando 2023 em 4,86% e a Selic em 11,75%.

Já as perspectivas para 2024 são 9% para Selic e 3,86% para a inflação. Ou seja, há ainda um intervalo enorme para se obter um belo ganho na Renda Fixa.

Mas onde estariam as melhores opções para investir em Renda Fixa e maximizar seus ganhos?

Quando simulamos investimentos a serem sacados na data de vencimento, não faz muita diferença de retorno ao investir em títulos pré ou pós-fixados no mercado primário.

O mercado primário é aquele onde você compra um título diretamente do emissor (em, digamos, primeira mão).

Já no mercado secundário, aquele onde os ativos são renegociados entre diferentes agentes, a história é outra.

Em simulações realizadas a pedido do E-Investidor, os prefixados levam vantagem, com taxas de 15,2 % a.a. superando os retornos acima do CDI dos pós-fixados.

No entanto, são tantas variações de liquidez, indexadores e tipos de ativo (LCI, LCA, CDB, por exemplo) que os investidores novatos podem se perder.

Para William Eid, da FGV, a recomendação para os iniciantes são produtos mais simples como Tesouro Direto e CDB: “para você começar a aprender o que é o mercado, como se investe”.