O Banco Central aumentou novamente a Selic -- a taxa básica de juros --, para tentar frear a inflação e preocupado com os gastos do governo federal. Mas, como isso afeta seus investimentos?
Juros mais altos significa que crédito e financiamentos ficam mais caros, o que diminui o ímpeto das pessoas a consumir, afetando assim setores como varejo, construção, fundos imobiliários e educação.
Com a projeção de que a Selic possa chegar a 14,25% em 2025, ações que pagam mais que isso em dividendos estão começando a rarear, com Cemig e Petrobras entres as exceções.
Nessa hora de incertezas (e risco), muitos investidores buscam a proteção de ativos de renda fixa, como títulos do Tesouro Direto prefixados de longo prazo, que estão apresentando retornos históricos.
Se antes títulos como o IPCA +6% (que pagam a inflação oficial, mais juros reais) eram raros, hoje os ainda mais atraentes IPCA +7% começam a aparecer. Fique de olho se eles aparecerem.