Rentabilidade e sustentabilidade podem andar juntas? Veja aqui
É preciso repensar questões sobre a segurança e longevidade do dinheiro que conseguimos acumular ao longo da vida
É preciso repensar questões sobre a segurança e longevidade do dinheiro que conseguimos acumular ao longo da vida
A previdência complementar representa hoje quase 30% do PIB nacional. Já pensou no potencial e o que ela pode gerar se parte dos seus investimentos for destinada a ativos de impacto ESG (governança ambiental, social e corporativa, na sigla em inglês)?
De acordo com o conceito do “Capitalismo Consciente” – desenvolvido por John Mackey, cofundador e CEO da Whole Foods Market, e Raj Sisodia, especialista em gestão e professor da Babson College – no mercado financeiro as empresas deveriam servir ao desenvolvimento da humanidade.
E aos investidores interessados, dividirem o seu lucro por meio de ações, onde os investidores são sócios de uma parcela da empresa, ou por meio de dívida, em que são seus credores e compram os títulos de crédito da empresa, os chamados créditos privados.
Esse conceito é convergente com metas ESG, mas ignorado na maioria das vezes em que as pessoas decidem por algum ativo financeiro. Como investidores, deveríamos considerar as soluções que as empresas oferecem.
No entanto, a ansiedade trouxe o imediatismo e esse por si próprio tirou o olhar mais importante que deveríamos ter sobre o mercado financeiro. Uma vez que obter rentabilidade é o mínimo esperado, as perguntas que deveríamos nos fazer são:
Estou aplicando meu dinheiro em uma empresa cuja solução ainda está aderente à evolução do seu mercado? Será que essa empresa onde eu investi corre riscos regulatórios para atingir as novas e tão faladas metas globais de sustentabilidade, para que quando chegue a sua vez de cumpri-las não haja prejuízo para que se faça o ajuste?
Por exemplo, quem for ao Parque Bruno Covas, em São Paulo, encontrará o “Floating Bar”, bar flutuante da Heineken. O lançamento é mais um movimento do aniversário de 150 anos da marca, que aposta na diversidade e sustentabilidade como fatores importantes para gerar valor aos investidores nos próximos anos.
A ação acompanha um movimento global das empresas de ampliar os investimentos para a agenda ESG à medida em que os investidores ficam cada vez mais atentos aos critérios socioambientais.
Em julho deste ano, foi publicada a informação de que a Secretaria do Tesouro Nacional concedeu mandato condicional aos bancos Itaú BBA, J.P. Morgan e Santander para auxiliar sua equipe na emissão inaugural de títulos públicos soberanos sustentáveis.