A novela para equilibrar arrecadação e gastos do governo trouxe nervosismo ao longo do ano e a percepção de que Lula não está muito comprometido com o equilíbrio fiscal.
A reforma tributária anda a passos de tartaruga no Congresso para aprovar novas alíquotas e isenções do IR, taxação de grandes fortunas e heranças e os propostos IBS, CBS e imposto do pecado.
O halving do começo de 2024 e a eleição de Donald Trump -- um grande defensor das criptomoedas--, fizeram o bitcoin romper o recorde histórico de US$ 100 mil.
Ela está em todo lugar: em posts fakes, no seu WhatsApp, no algoritmo do YouTube e nos trabalhos escolares. Quem mais ganhou com isso foram empresas como a produtora de GPUs Nvidia.
Com os juros subindo, punindo FIIs e algumas ações, quem brilhou entre os investidores foram títulos de renda fixa como o Tesouro IPCA+ 6%, rentável e de baixo risco.
Enchentes históricas no RS; queimadas e estiagem por todo o Brasil; bandeira vermelha e inflação dos alimentos: os riscos climáticos já entraram nas contas de empresários e investidores.
Ele deu o que falar em 2024: as ações da Tesla saltaram 50%, ele está cada vez mais perto de ser um trilionário, o X foi barrado pelo STF e mergulhou a fundo na campanha de Trump.
Com dedo do governo ou com naturalidade, novos CEOS assumiram seus cargos: Magda Chambriard (Petrobras), Gustavo Pimenta (Vale), Roberto Ramos (Braskem), Bruno Barino (BlackRock) e Carlos Piani (Sabesp), entre outros.
Com juros em alta, os fundos imobiliários escorregaram 8% em 2024, enquanto que o dólar tomou um impulso de mais de 20%. A Bolsa? Enquanto o S&P 500 disparou 25%, o Ibovespa recuou 5%.
E, finalmente, um sinal claro de como foi 2024 no mercado financeiro: novamente não tivemos nenhum IPO na bolsa. Se lembra do último? O lançamento dos BDRs do Nubank em… 2021!