Talvez você nem se lembre, mas o dólar começou 2024 cotado a R$ 4,85. Hoje a R$ 6, o câmbio ajudou a inflacionar combustíveis, produtos importados e suas viagens internacionais (se é que deu para embarcar).
Os juros começaram 2024 em tom positivo, com sucessivas reduções. Hoje a 11,25%, ficaram mais caros empréstimos, crédito e financiamento imobiliário.
Sem ímpeto para cortar gastos, o governo Lula passou o ano inteiro com apetite para aumentar tributos com a reoneração da folha de pagamentos, SPVAT dos automóveis, CBS, IBS, imposto do pecado e por aí vai.
Mas no dia a dia dos brasileiros o que pesou foi a nova alíquota para importados até US$ 50. De olho nas compras em Shein, Shopee e Aliexpress, ela ficou conhecida como a “taxa das blusinhas”.
Inundações históricas no RS, queimadas e estiagem em boa parte do Brasil ajudaram a inflacionar o preço de alimentos, impactando arroz, leite, carnes e óleo de soja.
Chuvas inconstantes e reservatórios vazios levaram à adoção de uma bandeira tarifária mais cara e contas de luz salgadas.
As apostas online deram o que falar em 2024, provocando mais controle do governo para combater o vício, desregulamentação e endividamento das pessoas.