Receber o salário no fim do mês e perceber que o valor é menor do que o esperado pode ser frustrante, mas, na maioria dos casos, isso tem explicação. Existem diversos descontos que são aplicados ao salário bruto e, por isso, o valor final costuma ser bem diferente.
Esses descontos aparecem detalhados no holerite (ou contracheque) e são divididos em duas categorias principais: descontos obrigatórios e descontos facultativos.
Os descontos obrigatórios são aqueles definidos por lei e aplicados automaticamente, sem necessidade de autorização do trabalhador. Os principais são: 1. INSS (Previdência Social) e 2. Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).
Os descontos facultativos são aqueles que só acontecem se o trabalhador aceitar ou solicitar. Veja exemplos: 1. Vale-transporte; 2. Plano de saúde ou odontológico; 3. Contribuição sindical.
Além dos descontos, o valor final pode incluir várias verbas extras, como: Horas extras; Adicional noturno; Comissões; Gorjetas; Bonificações. Por outro lado, alguns valores não entram nesse cálculo, como: O décimo terceiro salário; O adicional de 1/3 de férias.
Outro ponto relevante para entender sua folha de pagamento é o reajuste dos valores de benefícios do INSS. Além disso, a portaria define que o valor mínimo do salário de contribuição passa a ser de R$ 1.518,00, e o valor máximo (o teto do INSS) é de R$ 8.157,41.
Os servidores da União (incluindo ativos, aposentados e pensionistas) seguem uma tabela de contribuição diferente, também baseada em faixas salariais. As alíquotas vão de 11% até 16%, conforme o valor da remuneração, afirma a Secretaria da Fazenda e Planejamento.