Salário-mínimo 2023: como reajuste para R$ 1.320 é desafio para o governo

Ajuste anunciado por Lula tem impactos nas contas públicas

Entrou em vigor a partir de 1o. de maio o novo salário mínimo, que foi de R$ 1.302 para R$ 1.320.

O reajuste de R$ 18 representa um aumento de 1,3%. Ao final de 2022 o piso era de R$ R$ 1.212.

Parece pouco (e é), mas mesmo este miserável acréscimo mexe com as contas públicas em alguns bilhões de reais.

O salário-mínimo está diretamente vinculado à atualização de aposentadorias, seguros-desemprego, abono salarial e outros benefícios ligados ao INSS.

Por lei, o governo deve reajustar o salário-mínimo para cobrir ao menos as perdas da inflação (no caso, o índice utilizado é o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

No entanto, o presidente Lula já anunciou sua intenção de haver uma política de aumento real permanente com ajuste baseado no crescimento da economia (PIB), além da inflação.

Ou seja, mais uma missão extra para os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet fecharem as contas do governo e o piso nacional para 2024.