Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou que vai impor tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio produzidos em outros países.
Aqui no Brasil, as empresas Usiminas e CSN seriam as mais impactadas pelo tarifaço de Trump, uma vez que possuem um grande volume de exportação para os EUA. Já a Gerdau, por ter sua produção dentro dos EUA, não seria taxada.
Para fugir da tarifa, muitos países não exportariam seus materiais para os EUA. Com a redução de exportações globais para os EUA, uma das consequências é aumentar a oferta desse produto no mundo, fazendo que o preço global do aço desça no curto prazo.
Segundo o Instituto Aço Brasil, os EUA ficaram com 60% do volume de exportações de produtos siderúrgicos do Brasil em 2024. Com as medidas, as companhias podem ter alguma dificuldade para redirecionar suas exportações no curto prazo.
Para compensar as margens de lucratividade, que tendem a ser menores com os impostos de Donald Trump, as empresas brasileiras teriam uma menor produção de aço.
O consenso entre os analistas é de que o investidor deve ter o papel da Gerdau na carteira e evitar fazer novas aquisições. O Safra tem recomendação de compra para a Gerdau com preço-alvo de R$ 23,50 para o fim de 2025.
Para a Usiminas a recomendação é neutra, com preço-alvo de R$ 6,80. Em resumo, o investidor pode encontrar na Gerdau uma segurança e benefício sobre o tarifaço de Trump, o que não tende a ser o mesmo para CSN e Usiminas.