Tesla: ações tombam com robotáxi; como mercado reagiu a outros lançamentos?

Elon Musk e a Tesla têm um plano de negócios interessante com o recém-anunciado robotáxi: autônomo, sem a necessidade de motorista, você compra um, faz ele ganhar dinheiro para você e paga-se uma taxa para a Tesla. Parece bom, não?!

Não é bem o que os investidores acharam. No pregão que se seguiu ao anúncio, as ações da companhia desabaram 10%. O interessante é que essas desvalorizações vêm se repetindo a cada novidade recente da montadora.

Quando a ideia do Cybercab foi anunciada no começo do ano, a recepção à ideia, aliada aos números mistos do balanço do primeiro trimestre, levaram os papéis da Tesla à pior cotação do ano, por volta de US$ 142.

Agora, a Tesla detalhou mais o projeto do robotáxi, com início de produção em 2026 e preço de US$ 30 mil. Baseado no histórico recente da empresa, muita gente não confiou nessas projeções.

Cybertruck

Anunciado em 2019 a um preço de US$ 40 mil, ele chegou só quatro depois com preço a partir dos US$ 80 mil. Recalls, problemas de homologação na Europa e design polarizador fizeram as ações da Tesla caírem 6% após sua estreia.

Tesla Model 2

A Tesla sempre planejou lançar um veículo elétrico barato, acessível para quem não tem dinheiro para comprar um Model S (US$ 68,5 mil) ou Model 3 (US$ 40 mil). O projeto foi cancelado e os papéis desabaram em abril.

As ações da Tesla seguem no negativo no acumulado do ano, com a BYD assumindo a posição de maior montadora de veículos elétricos (EV) do mundo.