As taxas oferecidas pelos títulos IPCA+ do Tesouro Direto ultrapassaram a marca de 6% em meados de abril – um nível raro, registrado em menos de 25% das sessões nos últimos 10 anos.
O salto das taxas no Tesouro coincide com o anúncio, feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que as metas fiscais estabelecidas no Arcabouço deveriam ser alteradas.
Por estar nas máximas, o título IPCA+ entrou nos holofotes do mercado e nas recomendações de compra para renda fixa. Contudo, o recorde de rendimento também está fazendo investidores perderem dinheiro.
Quem comprou um “Tesouro IPCA+ 2035” no início de 2024, por exemplo, está vendo o título desvalorizar 5,74% na carteira.
Já o investidor que adquiriu um “Tesouro IPCA+ 2055 com juros semestrais”, maior prazo de vencimento, está com quedas ainda maiores; no ano, chega a ultrapassar 7%.
Os únicos títulos híbridos que valorizaram nos últimos seis meses foram aqueles com vencimentos mais curtos, de 2024 e 2026. Os dados são do Tesouro Direto.
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