Com mais de 26 milhões de profissionais atuando por conta própria no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), muitos trabalhadores autônomos ainda não garantiram sua proteção previdenciária.
A falta de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode representar, no futuro, a ausência de benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte.
Apesar disso, quem trabalha de forma independente tem a possibilidade de realizar a contribuição por iniciativa própria, assegurando, ao menos, o direito de receber um salário mínimo mensal ao atingir a idade ou o tempo de contribuição exigido para a aposentadoria.
Para quem atua como Microempreendedor Individual (MEI), a contribuição mensal é equivalente a 5% do piso nacional. O pagamento garante acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão.
Conforme o portal Bora Investir, da B3, profissionais que desejam aumentar a proteção social podem optar por recolher 20% sobre um valor definido, o que amplia o acesso a outros tipos de aposentadoria.
Os recolhimentos são realizados por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), que inclui tanto a contribuição previdenciária quanto os impostos devidos pelos microempreendedores.
Outras formas de pagamento do INSS Mulheres que atuam como donas de casa e pertencem a famílias de baixa renda também podem contribuir com 5% do salário mínimo para garantir a aposentadoria.