Quem o mercado gostaria de ver no comando da Vale (VALE3)?

A mineradora Vale (VALE3) está enfrentando um início de 2024 cheio de incertezas, com as ações em queda de 14% no ano e dúvidas sobre o futuro de seu comando.

Demanda internacional por minério de ferro (notadamente da China), renovação de concessões ferroviárias e multa bilionária pelo desastre em Mariana estão na lista de preocupações do CEO.

Hoje está no comando da companhia Eduardo Bartolomeo, que tem mandato até 26 de maio e vem conduzindo um trabalho de renovação de negócios para reduzir a dependência da companhia do minério de ferro.

O provável é que ele continue na posição por pelo menos mais um ano, uma ideia que não agrada não só um acionista-chave, a Previ, como o próprio presidente Lula.

Pesam na questão a proximidade de Bartolomeo com Jair Bolsonaro – que o indicou para o cargo –, o atual momento da empresa e seu frágil relacionamento com o governo.

Analistas prezam a experiência e conhecimento de Bartolomeo, mas indicam também executivos com trânsito no Planalto. Ventilado, o nome de Guido Mantega, recebeu reações negativas.

A CVM questionou a Vale sobre a sucessão e a companhia respondeu que conduz o processo segundo critérios de governança e legislação aplicáveis.