O salário mínimo é um dos principais indicadores econômicos do país e tem impacto direto na vida de milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores formais, aposentados e pensionistas.
Ele serve como base para diversos benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial, e também influencia os valores pagos em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O Congresso Nacional aprovou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025, que estabelece o novo salário mínimo em R$ 1.502. Esse valor representa um reajuste significativo em relação ao salário atual, de R$ 1.412.
De acordo com nota na Agência Senado, o aumento inclui a reposição da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 3,35%, somada a um crescimento real de 2,9%, correspondente à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023.
O projeto de lei orçamentária (PLN 3/2024), que contém essa alteração, foi aprovado em votação simbólica pelo Congresso Nacional e segue agora para sanção presidencial.
O novo salário mínimo reflete a política governamental de valorização do poder de compra da população brasileira. Além disso, o reajuste do salário mínimo está alinhado às metas de política fiscal do governo federal para os próximos anos.
Apesar de a meta para 2025 ser zerar o déficit primário, foi aprovada uma margem de tolerância de até R$ 30,97 bilhões. Dentro desse contexto, o aumento do salário mínimo representa um esforço para equilibrar as demandas sociais e econômicas em meio aos desafios fiscais do país.