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As melhores criptomoedas para investir em julho, segundo o Mercado Bitcoin

O Bitcoin (BTC) se destaca no topo das recomendações, com indicação de metade da composição da carteira

As melhores criptomoedas para investir em julho, segundo o Mercado Bitcoin
Essas são as melhores criptomoedas para investir em junho. Imagem: Adobe Stock
  • O mercado de criptomoedas vem sofrendo algumas oscilações negativas. O mês de junho marcou o segundo mesversário do halving do bitcoin, mas o evento não catapultou os preços do criptoativo como nos anos anteriores;
  • Mesmo com esse cenário, Rony Szuster, analista do Mercado Bitcoin (MB), acredita que o mercado ainda pode ser positivo em julho;
  • O Bitcoin (BTC) liderou as recomendações da casa, juntamente com Ethereum (ETH). No entanto, a posição na carteira depende do risco-retorno que o investidor pode se expor.

O mercado de criptomoedas vem sofrendo oscilações negativas. Junho marcou o segundo mês do halving do bitcoin, mas o evento não catapultou os preços do criptoativo como nos anos anteriores, na visão de Sebastian Serrano, CEO da Ripio, para esta matéria. Mas Serrano diz que esse já era um movimento esperado. O analista acredita que agora o bitcoin deve ficar na faixa entre US$ 63 mil e US$ 68,3 mil.

Em um dos últimos relatórios da Coinbase, a casa lembra que, embora o fluxo de ETFs de bitcoin à vista não esteja se expandindo tão fortemente, há entrada de investidores institucionais no mercado, o que é positivo ao setor de cripto.

Além disso, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manteve a taxa de juros no intervalo de 5,25% a 5,50% ao ano, o que já era esperado pelos investidores. Apesar da decisão, Beto Fernandes, analista da Foxbit, disse em entrevista a esta matéria que o sentimento baixista persiste devido aos dados de indicadores econômicos que ainda se mantêm resilientes (viés de crescimento). “Alguns reguladores (do Fed) podem interpretar que a taxa não está restritiva o suficiente para impactar os principais setores econômicos do país”, diz Fernandes.

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Mesmo com esse cenário, Rony Szuster, analista do Mercado Bitcoin (MB), acredita que o mercado ainda pode ser positivo em julho e indicou as cinco melhores criptomoedas para investir no mês. O Bitcoin (BTC) se destaca no topo das recomendações; em seguida, Ethereum (ETH), Solana (SOL), Pendle (PENDLE) e Render (RNDR) também foram mencionadas como principais escolhas para os investidores.

De modo geral, a posição indicada por Szuster é de metade da carteira composta por bitcoin, um quarto de ethereum e o restante, dividido entre solana, pendle e render. Vale lembrar que a posição dessas recomendações depende do risco-retorno que o investidor pode se expor. Confira a carteira recomendada:

Bitcoin (BTC)

Segundo o analista, é esperada uma performance positiva de BTC em julho, principalmente por indicadores que demonstram um esgotamento da força vendedora. "Nesse sentido, o estoque dos mineradores já ter alcançado o menor nível em uma década é um sintoma de uma capitulação do grupo, fato que historicamente precedeu o findar do despejo típico da classe nos momentos pós-halving", comenta.

Além disso, ele destaca as expectativas positivas em relação aos ETFs de bitcoin para o mês de julho, que irão completar 6 meses. Szuster avalia esse momento como de extrema importância porque as empresas ofertantes desses produtos só podem fazer recomendações diretas para seus clientes após completar esse prazo.

"Diversas companhias de maior porte possuem políticas de só permitirem alocação em produtos com mais de 6 meses de existência. Esses fatores combinados devem trazer um maior volume de demanda para os ETFs de BTC", explica o analista.

Ethereum (ETH)

Esse criptoativo possui um catalisador de extrema importância em julho na visão do profissional do MB, Esse é o período previsto para o início das negociações de seus ETFs à vista, com diversas instituições apontando uma alta probabilidade de fluxos positivos relevantes para estes produtos após seus lançamentos.

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Para ele, o ecossistema DeFi - ou seja, que funciona por meio de blockchain, sem a dependência em intermediários financeiros -  do Ethereum trabalha em reflexividade com os aumentos de preço de ETH, pode causar um início de alta de preço prolongado, facilitando a alavancagem nos aplicativos de finanças descentralizadas.

Solana (SOL)

Szuster justifica a recomendação da Solana porque a moeda consegue capturar fortes métricas on-chain em momentos de expansão do mercado, ao mesmo tempo que possui uma tecnologia que apresenta vantagens competitivas frente ao próprio Ethereum.

"Acreditamos que essa é uma posição estratégica por confiar na continuação dos volumes crescentes negociados na rede, criação de aplicativos descentralizados, além do maior potencial de crescimento pela sua capitalização de mercado ainda pequena", afirma.

Pendle (PENDLE)

Por fim, a indicação da Pendle na carteira ocorre pelo seu projeto com impressionantes métricas de adoção, mesmo nos períodos de baixa do mercado, com melhoras contínuas em seu total value locked (TVL). "Isso em nossa visão tem criado assimetrias entre o preço atual do ativo e a atividade existente no projeto, sendo uma das grandes oportunidades identificadas para o mês de julho", destaca.

O analista do MB ainda comenta que o criptoativo possui uma proposta inovadora para o meio de blockchain, por não ter nenhum competidor equivalente no momento. Esse fator pode contribuir para não diluir a atenção dos investidores em um segmento que o MB acredita que seguirá atraindo capital ao longo do ciclo de alta.

Render Token (RNDR)

A escolha de Szuster para este token se refere ao segmento de DePin (Decentralized Physical Infrastructure) ao qual ele pertence, pois é um dos subsegmentos com maior potencial de crescimento nesse ciclo. Ele vê o ativo como uma das melhores apostas para o julho e para o segundo semestre, ainda que possua concorrentes no próprio segmento.

O ativo faz uso de poder de processamento com inteligência artificial para treinamento e inferência, bem como para a renderização de gráficos 3D e filmes, o que aumenta a demanda por unidades de processamento gráfico (GPUs) - que servem para a mineração de criptomoedas. "O mercado centralizado, por sua vez, não possui capacidade de atender essa demanda e cobra preços mais altos", comenta o analista.

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